terça-feira, 5 de fevereiro de 2008




IMAGENS VALEM MAIS QUE MIL PALAVRAS!!!

Estava eu numa loja de aluguel de roupa, na Governador José Malcher, quase esquina da Generalíssimo Deodoro, cuja parede frontal é toda de vidro, quando levei um SUSTO ENORME com aquela COISA se aproximando do vidro!!!
Era, nada mais, nada menos, que um carro da Polícia Militar invadindo a calçada, dando uma "paradinha rápida" bem na frente da loja, onde entrou um policial com ARMA EM PUNHO. Realmente, foi rápido. Muito rápido. O tempo de ele falar rapidamente e pegar algo da mão do dono da loja e sair, rapidamente...
Eu não acharia nada de mais, dada a impossibilidade de se encontrar lugares para estacionar ali pelas redondezas, SE NÃO TIVESSE EU TIDO DE PAGAR R$ 4 reais por hora num estacionamento particular ali na Generalíssimo.
E se eu fizesse essa "operaçãozinha sem-vergonha" que eles fizeram? Não teria eu sido MULTADA SEM DÓ NEM PIEDADE?
Onde está a diferença entre o meu dever de obedecer à lei e a de um carro da Polícia Militar?
O que digo eu provo com estas fotos que vão anexadas.
O que devo fazer com as noções que aprendi na Faculdade de Estado Democrático de Direito???
REPASSEM A TODOS QUE PUDEREM.
Marilena Vasconcelos

2 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

É, amiga. É quando o cargo é um patrimônio pessoal e traz vantagens. Isso é Brasil.


Leia meu novo posto no blog. Tem a ver com trânsito.

Beijo

Yúdice Andrade disse...

Ainda mais grave que a infração de trânsito é o sujeito saltar do carro de arma em punho, levando pânico potencial a qualquer pessoa que veja, supondo tratar-se de um assalto ou coisa pior. Com todo esse espalhafato, que eles adoram...
Sugiro que mande as fotografias para a Corregedoria de Polícia. Nada, nada, vamos ver se dá em alguma coisa. Afinal, pelo visto usaram equipamento público para fins privados. Se privado do policial ou do comandante, não sei, mas foi de alguém.
Tempos atrás, na Av. Nazaré, quase em frente à sede do Paysandu, fui surpreendido por uma viatura da PM na contramão, em perseguição a um suspeito. Nesse dia, escapei de virar refém e de ser atropelado. Que dia...